DJ de Sertãozinho conquista Nova Iorque com o seu talento - Juliana Rangel

DJ de Sertãozinho conquista Nova Iorque com o seu talento

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E teve DJ da região fazendo sucesso no exterior. Fábio Lopes, que é de Sertãozinho, passou uma semana em Nova Iorque tocando cinco vezes nas melhores baladas da cidade, dentro da programação do Brazilian Day, evento promovido uma vez por ano para brasileiros que moram por lá.

Ele tem 21 anos e uma carreira internacional. Em Nova Iorque, Fábio Lopes tocou na feijoada do Brazilian Day, promovida para dar boas-vindas aos cantores, patrocinadores e convidados do evento, além de mostrar todo o seu talento numa das baladas mais tradicionais da cidade – a Sony Hall. O portal esteve por lá e acompanhou um pouco a “nada” rotina desse jovem DJ, que ainda promete muito. Confira o bate-papo.

Como você se divide entre os estudos da faculdade e a profissão de DJ?

Olha, é algo que quanto mais você “cresce” em ambos, mais difícil se torna, pois cada vez mais tais coisas exigem mais e mais de você. Quando estou em Ribeirão Preto, eu tento sem dúvidas, não perder uma aula. Faço os trabalhos e tento até adiantar o máximo de coisas que der para adiantar e, assim, já entregar para os professores, pois muitas vezes viajo para tocar, fico uns dias foras e posso acabar perdendo o prazo de entrega do que cada professor pediu.

E como foi tocar em Nova Iorque?

Tocar em Nova Iorque foi uma experiência incrível, algo surreal, a energia das pessoas que lá estavam me cativou de uma forma que já quero voltar! Para tocar em NYC, eu fiz alguns remix de músicas brasileiras e foi uma sensação muito boa ver eles curtindo e foi algo incrível ir até lá e poder apresentar um pouquinho de onde vim e, também, um pouquinho do nosso Brasil.

O que espera daqui para frente?

Eu espero poder aproveitar ao máximo cada oportunidade que estou tendo e trabalhar firme nisso. O sucesso vem de forma automática, de acordo com a sua dedicação e esforço.

Você tem 21 anos. Como enxerga esse mercado da música eletrônica?

Por mais novo que eu seja, enxergo o mercado da música eletrônica como algo que está em grande ascensão, crescendo cada vez mais, ano após ano. A música eletrônica já se enquadra em uma das vertentes musicais mais lucrativas no mundo, girando bilhões de dólares ao ano, tanto em vendas de músicas em plataformas digitais, como em festivais e festas.

No Brasil a cena veio ganhando um grande destaque nos últimos anos, com DJs dominando até as pistas de grandes festivais de Sertanejo como o VillaMix, Ffesta do Peão de Barretos, até em festivais de rock, como o Rock in Rio.

Você já abriu shows importantes, como do Alok. Como foi essa experiência?

Abrir um show de tal magnitude sempre dá aquele friozinho na barriga, porque muitas vezes o que vem depois é seu ídolo, então o poder de construir a pista para ele está em suas mãos. Além do mais, em shows como esses que são para milhares de pessoas, não cabe margem para erros, então foco, profissionalismo e um sorriso no rosto, que vem de dentro da alma, é algo essencial para o momento.

E ainda pode ser que o seu ídolo esteja escutando você tocar, algo que é demais, mas dá aquele friozinho na barriga! Teve um show que abri da Fifht Harmony, em Curitiba, que no meio do meu set alguém me chamou, quando olhei para o lado era uma das integrantes do grupo que estava me chamando fazendo um sinal de “joinha” “ok”, de que estava gostando, com as mãos… nesse momento minha adrenalina foi lá em cima!

Josimar Moreira, um dos organizadores do Brazilian Day, e Fábio Lopes
Fábio Lopes tocando em Nova Iorque

Foto: Giovanni Santos

Fotos: arquivo pessoal/Fábio Lopes