ACIRP apoia medidas pela sobrevivência de pequenos e médios varejistas

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) tem exigido do Poder Público soluções de ordem econômica que possam auxiliar na sobrevivência das empresas diante da crise provocada pela Pandemia da Covid-19. Neste cenário, a entidade apoia as propostas apresentadas ao Banco Central, pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e demais entidades, para auxiliar pequenos e médios varejistas a manterem seus negócios.

“Os empreendedores, principalmente os menores, ainda não se recuperaram da maior crise da história do Brasil e estão profundamente descapitalizados. Diante deste cenário, esses negócios conseguirão aguentar por muito mais tempo pagando despesas de aluguel, impostos, salários, fornecedores e demais obrigações”, avalia Dorival Balbino, presidente da ACIRP.

As entidades destacam no documento que os setores de comércio e serviços, representam mais de 5 milhões de empresas e são responsáveis por cerca de 70% do PIB e mais de 26 milhões de empregos diretos formais e propõem as seguintes soluções apoiadas pela ACIRP:

– Utilização da estrutura dos adquirentes de cartão de crédito para viabilizar a concessão com taxas mais baixas e sem morosidade do processo bancário;
– Atenção e agilidade nas medidas de injetar liquidez no sistema financeiro, uma vez que já se observa aumento de taxas no mercado;
– Criação de linhas de crédito específicas para o varejo e para o setor de franquias, ser paga em 60 meses, com carência de 24 meses a juros reduzidos;
– Criação de linhas de crédito para serem acessadas após o término da crise, visando a retomada das atividades;
– Liberação dos recursos do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas.

A utilização da estrutura das redes de cartões de crédito pode ser uma boa maneira de levar os benefícios aos negócios uma vez que, nos últimos dias, tivemos diversos relatos de pequenos e médios empresários com dificuldades para acessar as medidas já anunciadas”, afirma o Gabriel Couto Economista da ACIRP. “Na mesma linha do observado em diversos países do mundo, o Estado precisa garantir a sustentação dos negócios mais profundamente afetados pelas medidas de contenção tão necessárias durante este período”, completa ele.