This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Setor da construção cresce em contratação em meio à pandemia
Compartilhe:A indústria da construção brasileira voltou a criar novos empregos em novembro, pelo sexto mês consecutivo, depois de três meses de quedas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados em 23 de dezembro pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
A construção abriu 20.724 postos formais de trabalho em novembro, constituindo-se no quarto setor que mais elevou seu nível de emprego no mês, atrás dos serviços (+179.261 empregos), do comércio (+179.077) e da indústria (+51.457).
De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), “diferentemente de novembros anteriores em que sazonalmente o emprego na construção tende a declinar, desta vez ainda houve espaço para um saldo positivo entre contratações e demissões, embora menor que nos meses anteriores. Isso mostra a resiliência da atividade do setor em plena pandemia.”
Saldo positivo no ano
O saldo entre admissões e demissões na construção no acumulado do ano continua positivo. De janeiro a novembro, o setor criou 157.881 vagas, uma variação de 7,29%. Foi novamente o setor que gerou o maior número de empregos nestes 11 meses. Ao final de novembro, a construção empregava 2.328.483 trabalhadores com carteira assinada no país.
Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 414.556 vagas em novembro. Pela primeira vez desde o início da pandemia, houve um saldo positivo no acumulado do ano: a abertura de 227.025 vagas.