PAULO MONTABONE, DIRETOR DA FENASUCRO & AGROCANA EM SERTÃOZINHO, TRAZ TODOS OS DETALHES DA RETOMADA NESTA 28ª EDIÇÃO - Juliana Rangel

PAULO MONTABONE, DIRETOR DA FENASUCRO & AGROCANA EM SERTÃOZINHO, TRAZ TODOS OS DETALHES DA RETOMADA NESTA 28ª EDIÇÃO

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Após dois anos sem atividades e eventos por conta da pandemia, as pautas sustentáveis estão de volta. Paulo Montabone, diretor da Fenasucro & Agrocana em Sertãozinho, que começou nesta terça-feira, 16, e segue até dia 19 de agosto, no Centro de Eventos Zanini, comenta tudo sobre esse evento mundial voltado exclusivamente ao setor de bioenergia, que está na sua 28ª edição.

Paulo Montabone, com 33 anos de eventos e experiência no setor, sendo 28 anos de Fenasucro & Agrocana, explica com propriedade os detalhes do mercado de bioenergia e sucroenergético, trazendo também as novas tecnologias e benefícios para a região, como a movimentação da economia, geração de renda e empregos. A expectativa da feira é gerar R$5 bilhões em negócios, recebendo mais de 42 mil visitantes e compradores, vindos de 23 países e de todos os estados do Brasil.

Para falar desses fatores mais a fundo, Paulo Montabone participou do Podcast Juliana Rangel News. Acompanhe:

Juliana Rangel: O que a gente pode esperar da Fenasucro & Agrocana em Sertãozinho depois dessa pausa? O que mudou?

Paulo Montabone: A pausa por conta da pandemia fez com que a gente se atualizasse muito em conteúdo digital, através de atualização tecnológica, eventos de conteúdo de relevância. Ou seja, você vai na Fenasucro e não tem aqueles eventos comprados em que o ‘’cara’’ pagou para você falar da empresa dele.

Juliana Rangel: Paulo, e muitos equipamentos de Sertãozinho estão em mais de 40 países trabalhando, né? Como você vê isso? Qual a participação da feira?

Paulo Montabone: A Fenasucro & Agrocana tem a seleção das melhores tecnologias, você tem a Sociedade dos Técnicos Alcooleiros e Açucareiros do Brasil (STAB) com cientistas mostrando futuro, tanto na parte agrícola, quanto na parte industrial. Então, eu acredito que esse grande epicentro que a gente consegue fazer em Sertãozinho, de troca de experiência, de networking, de negócios, faz com que o nosso setor se atualize muito rápido. E a gente entregue soluções e ganhe escalabilidade global.

Juliana Rangel: É verdade que o biogás é a quinta onda do setor sucroenergético?

Paulo Montabone: Sim, hoje o biogás é uma realidade, se eu não me engano são 5 unidades produzindo biogás a partir da vinhaça. Eu acho que em um futuro próximo, de 5 anos, a gente tem uma grande revolução no consumo de óleo diesel dentro do nosso setor.

Juliana Rangel: Como você enxerga a realidade do biogás, direto do setor para a nossa sociedade e os benefícios?

Paulo Montabone: Para dentro do setor sucroenergético, para o nosso pessoal, eu acho que o advento do biogás vai fazer uma coisa cinematográfica, porque hoje você já vê o taxista usando GNV. O ‘’cara’’ quer economizar, ele coloca o Gás Natural Veicular que é feito cinza, do petróleo. A hora que a gente misturar o nosso biogás com o gás natural, a gente vai melhorar a eficiência, vai ter muito mais produto, a tendência é esse produto abaixar o consumo e a gente contar com o aumento da frota de biogás no nosso esquema.

Confira abaixo a entrevista completa no Podcast Juliana Rangel News: