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The Voice Brasil: Conheça Tony Nogueira, o filho do prefeito que escolheu viver da música
Compartilhe:Tony Nogueira é filho do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira e não seguiu o rumo da política. É o único músico da família, além de compositor e ator. O jovem formado em jornalismo pela ESPM-SP e no Curso Profissionalizante da Escola de Atores Wolf Maya, onde cursou teatro para inclusive perder sua timidez.
Ele participou da “Malhação: Toda Forma de Amar” da Rede Globo em 2019, fazendo o personagem Cauã, estreando ao lado de Pedro Novaes (filho dos atores Leticia Spiller e Marcello Novaes), que fazia o Filipe, seu rival na trama teen.
Em 2022, Tony se apresentou nas audições às cegas do programa musical The Voice Brasil, também da Globo. A canção escolhida foi ‘’Preciso dizer que te amo’’ de Bebel Gilberto e Cazuza. O artista enlouqueceu a plateia, mas não conquistou sua participação para as próximas seletivas do reality.
Seguindo a trajetória musical, fez a abertura dos shows de Rod Hanna (seus agentes musicais e parceiros em algumas produções), Kiko Zambianchi, Skank e Capital Inicial, com um repertório recheado de clássicos do pop rock internacional e nacional. Desde cedo se envolveu na música e tem paixão pelos anos 70 e 80. Tony ainda toca vários instrumentos, como piano, violão, guitarra, teclado e baixo.
Para falar melhor sobre sua história, Tony Nogueira participou do Podcast Juliana Rangel News. Acompanhe:
Juliana Rangel: Com 18 anos, você foi para São Paulo para quê?
Tony Nogueira: Então, essa época inclusive eu tava desacreditado com a música porque eu sempre tive um gosto muito ‘velho’ pra minha idade, eu sempre escutava música dos anos 60, 70 e 80, muito por influência da minha mãe, que com certeza foi a pessoa que mais me apresentou bandas quando eu era criança. Eu tava desacreditado, tinha tido essas minhas bandas, tinha gravado algumas coisas em estúdio em Ribeirão Preto, mas nada eu sentia que estava vingando no sentido que tinha atenção dos meus amigos, das pessoas da minha idade. Eu falei ‘não, eu vou ter que ir pra outro caminho, não vou dar certo na música’ e aí fui fazer jornalismo, mas eu já tinha essa sementinha porque todos os meus ídolos da música tinham feito jornalismo.
Juliana Rangel: Antes começar essa parte fitness, você nunca teve problema com a balança?
Tony Nogueira: Eu era super gordinho criança, inclusive eu acho que esqueci disso. Eu fui muito gordinho por muito tempo e sofri com isso, tinha vergonha de tirar a camiseta. A partir de uns 7/8 anos, eu comecei a engordar muito e eu já tava quase chegando à obesidade. Minha mãe me colocou na nutricionista e eu sempre fui muito dedicado, como te falei, sempre fui uma criança muito introvertida, ficava lendo e eu gostava desses desafios, então quando eu fui pra nutricionista, tomei como desafio. Eu cumpria exatamente o que ela tinha passado pra mim. Então, aos 11/12 anos, eu já tinha emagrecido.
Juliana Rangel: Tony, aí entrou a pandemia, se parou tudo, você foi cursar Psicologia… como é que você olhou pra sua carreira musical mesmo, de falar ‘não, é isso que quero, vou me dedicar’ e começou a pegar pra valer mesmo na música?
Tony Nogueira: Quando eu conheci o Hod Hanna aqui em Ribeirão e eles são referência aqui, não só aqui como no Brasil inteiro e a minha decisão assim de falar ‘não… é agora ou nunca, eu vou me dedicar a música, eu vou fazer dar certo e vou viver disso’ foi quando eu conheci eles.
Juliana Rangel: E como que você conheceu eles? Você foi num show ou como que foi?
Tony Nogueira: Então, eu tenho vários amigos músicos aqui de Ribeirão e comecei a disparar músicas minhas gravadas porque eu já tinha algumas coisas gravadas no Spotify, tenho uma música que chama ‘Desejo’ que tá lá, tinha algumas coisas no Youtube e comecei a disparar… isso chegou no Hod, e aí ele veio me chamar pelo WhatsApp e lógico que ele conhecia meu pai.
Isso é uma coisa que eu posso dizer ‘sim’ que meu pai me ajudou por ele ser uma pessoa muito conhecida aqui em Ribeirão. O fato dele ser muito respeitado pelas pessoas me abre portas, não no sentido que ele foi lá e falou ‘não, conheça meu filho’. No sentido dele ser respeitado, então o Rodrigo por admirar muito ele como profissional não pensou duas vezes, acredito, pra vir falar comigo e sentir alguma confiança. Então, eu acho que se tem alguma coisa que meu pai me deixou sem dúvida alguma até hoje é essa credibilidade e respeito, e isso eu agradeço muito a ele. Por ele ser essa pessoa, por ele ter tido uma carreira muito respeitosa e dedicada porque eu vou herdar essa herança dele. Então, se tem alguma coisa que eu agradeço é isso.
Juliana Rangel: Você fez as audições do The Voice Brasil no início de 2022?
Tony Nogueira: É, fazendo o processo desde o comecinho de 2022, desde quando abriu. E aí fui passando as fases… são várias fases. Eu nunca imaginei que eu ia chegar, eu deixei, por isso que eu nem fiquei tão nervoso. Eu falei ‘eu vou tentar, se der, legal pra caramba’, mas eu não tava botando muita fé porque sei lá, tem gente que canta muito e eu até vou chegar nessa parte lá. E eu me considero um bom cantor, mas eu digo assim, no The Voice principalmente tem muita gente que é tecnicamente sensacional.
Juliana Rangel: A música (escolha) acaba influenciando, né?
Tony Nogueira: Eu acho que inclusive a música não impressionou muito, talvez eu teria trocado a música. Muita gente falou isso pra mim também. Mas, assim, a experiência é sensacional, só tenho a agradecer e pelos amigos que eu fiz. Então, eu levei muitas amizades. E uma coisa também que eu levei é essa coisa de acreditar em você assim, eu acho que não importa as circunstâncias, você tem que confiar no seu ‘taco’ e ir na sua, eu acho que quanto mais confiança e saber quem você é, facilita. Eu iria com mais experiência se eu tentasse de novo, não descarto essa possibilidade, eu penso em tentar de novo sim.
Confira abaixo a entrevista completa no Podcast Juliana Rangel News: