CONFIRA COMO FOI O COQUETEL DE ABERTURA DA EXPOSIÇÃO DE Odilla Mestriner no MARP - Juliana Rangel

CONFIRA COMO FOI O COQUETEL DE ABERTURA DA EXPOSIÇÃO DE Odilla Mestriner no MARP

Compartilhe:

Artistas, autoridades, familiares, amigos e admiradores da obra de Odilla Mestriner tiveram um reencontro com a sua obra na noite da última terça-feira (21 de março), com a abertura, no MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, da exposição “Odilla Mestriner e a Coleção Ribeiro&Ruiz”. São 40 obras criadas pela artista ribeirão-pretana que faleceu em 2009, aos 81 anos. A mostra pode ser visitada até o dia 6 de maio, com entrada gratuita. Uma oportunidade única de rever a obra de uma das artistas mais originais do país e uma chance imperdível para as novas gerações conhecerem o trabalho da mulher que, durante meio século, viu sua arte atravessar as fronteiras de Ribeirão Preto para ganhar o mundo.

“Minha irmã se considerava uma ‘operária da arte’. Todos os dias, das 7 horas, até à noite, ela trabalhava em seu ateliê, além das leituras sobre arte, dos estudos que fazia. Uma mulher que teve a oportunidade de namorar, se casar, ter filhos, mas preferiu ser solteira e se dedicar integralmente à sua arte”, relembra Maria Luiza Mestriner, presidente do Instituto que se dedica a preservar a história de Odilla por meio de um museu virtual.

Exposição Odilla Mestriner e a Coleção Ribeiro & Ruiz. (Crédito: Rafael Cautella)

Uma história que também ocupa várias paredes de um apartamento na capital paulista, com 170 obras produzidas por Odilla em meio século de carreira artística e pertencentes aos colecionadores Paulo Sérgio Fabrino Ribeiro (empresário) e Rogerio Ruiz (médico cirurgião plástico). Mineiro de Conceição da Aparecida, Fabrino Ribeiro chegou a Ribeirão Preto nos anos 70 para estudar artes. Logo se encantou pela obra da artista e iniciou sua coleção. Uma paixão que continuou mesmo após a mudança para São Paulo. “Hoje é a realização de um sonho. Trazer esta exposição para Ribeirão Preto, terra onde Odilla nasceu, cresceu, produziu e faleceu, é como sentir sua presença. Uma presença materializada por sua arte”, define o empresário colecionador.

“O MARP é um dos museus mais representativos do Brasil, o que muito nos orgulha, e Odilla Mestriner é um talento de grande expressão. Esta mostra que, em muitos anos, ocupa o museu em torno de um único nome das artes, vem para coroar os festejos dos 30 anos de nosso museu e é um presente para todos os admiradores das artes”, diz o secretário municipal da Cultura e Turismo, Pedro Leão. Representando o prefeito Duarte Nogueira, também participou da abertura da exposição o secretário da Casa Civil, Alessandro Hirata. “A Odilla representa o nosso cenário artístico, representa Ribeirão Preto de uma forma muito especial com todo pioneirismo e vanguardismo presente na sua obra”, finaliza o secretário

“Odilla foi uma verdadeira batalhadora das artes, um exemplo de resistência. Uma mulher que produziu arte em um ambiente predominantemente masculino em sua época. Uma mulher do interior, com limitações físicas, mas que foi à luta por seus ideais artísticos”, analisa Dulce Neves, presidente da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, umas das entidades apoiadoras do evento, ao lado da AAMARP – Associação de Amigos do MARP. A exposição “Odilla Mestriner e a Coleção Ribeiro&Ruiz” é uma realização do MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Secretaria da Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

SERVIÇO
O que:
Exposição Odilla Mestriner e a Coleção Ribeiro&Ruiz

Onde: MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
Endereço: Rua Barão do Amazonas, 323, Centro, Ribeirão Preto – SP

Quando: De 22 de março a 6 de maio

De terça a sexta, das 9h30 às 12h e das 13h às 17h30.

Aos sábados: nos dias 25/03, 15/04, 29/04 e 06/05, das 9h às 15h.Obs.: Nos dias 07/04 e 21/04, o museu estará fechado.

Informações: (16) 3635-2421

CONFIRA QUEM PASSOU PELO COQUETEL DE ABERTURA DA EXPOSIÇÃO

Rogerio Ruiz, Pedro Leão e Paulo Sérgio Fabrino Ribeiro. Crédito: Ibraim Leão