RÁDIO VOLKS: CONHEÇA A PAIXÃO DE RODRIGÃO PELOS CARROS CLÁSICOS DA VOLKSWAGEN

O perfil, que conta com mais de 60 mil seguidores no Instagram e mais de 31 mil inscritos no canal do Youtube, é comandado por Rodrigo Roberto Reis, o ‘’Rodrigão’’, que tem 46 anos, é nascido em Araraquara, mas se mudou para Ribeirão Preto há 14 anos.

Ele é Técnico em Processamento de Dados, depois cursou Administração de Empresas, radialismo, e por fim, estuda Audiovisual. Trabalhou desde cedo e estudava à noite.

Atualmente, pertence a Rádio Volks, que sintonia pessoas aos carros, com a missão de compartilhar a paixão pelos carros clássicos, em especial os apaixonados pelos Fuscas, Kombi, Vw Brasilia e outros carros da marca Volkswagen refrigerados a ar, por isso, a apresentação nas mídias: ‘’sintoniza aí na sua Rádio Aircooled. Sintonizando pessoas aos carros’’.

Por lá, o público acompanha tudo sobre carros, histórias de amigos, viagens por todo o Brasil, dicas de manutenção e muito mais, incluindo notícias de encontros para os fãs de carros e colecionadores.

Para falar melhor sobre sua história, Rodrigão da Rádio Volks participou do Podcast Juliana Rangel News. Acompanhe:

Juliana Rangel: Você traz um hobby, uma paixão, por esse universo desses veículos desde os seus 14 anos mais ou menos, mas nunca foi algo profissional?

Rodrigo Reis: Não, não, sempre foi um hobby, eu gostava de ir em eventos… porque existe um mundo por trás disso tudo.

Juliana Rangel: Mas quem apresentou esse mundo pra você na época?

Rodrigo Reis: Jú, na verdade, foi assim, partiu de mim, sabe? Eu tinha um pouco dessa questão da nostalgia, de adolescente, naquela época dos anos 90, você via o pessoal andando com aqueles carros legais e falava ‘’mano, eu quero ter um dia isso’’, mas a gente não podia. E aí isso foi despertando em mim e fui conhecendo um mundo a parte por trás disso né.

E uma das coisas mais legais assim que eu vejo hoje com relação a história é a ligação das pessoas com esses carros né. Às vezes, tem pessoas de idade que eu já achei carros raríssimos guardados na garagem aqui em Ribeirão Preto mesmo e as pessoas ‘’Rodrigo, não adianta você me dar 200, 300 mil reais do carro. Eu não vou vender porque o carro já não anda mais, mas o fato de eu pegar o meu café da tarde e sentar aqui na minha garagem e ficar olhando pro carro e lembrar tudo que eu vivi com isso aqui, não há dinheiro no mundo que pague. Então, o dia que eu morrer, que os filhos quiserem vender, que venda, mas eu gosto de olhar e lembrar das viagens que eu fiz com o marido, dos filhos que eu formei e enfim, de tudo que eu construí através desse carro que me ajudou’’.

Juliana Rangel: Em qual momento você percebeu a importância do seu canal em registrar essas histórias?

Rodrigo Reis: E assim, eu só queria deixar um registro de uma história rapidão aqui, que foi o Rômulo, esse cara ele faleceu, ele tava com câncer quando a gente gravou. O irmão dele entrou em contato comigo, eu conheci ele e tal, e ele tinha o desejo de deixar o registro do carro dele, a história do carro dele.

Ele já tava com câncer bem avançado e tal, foi um dos vídeos mais difíceis pra eu gravar e editar… foi muito difícil pra mim né, você gravar um vídeo sabendo que uma pessoa vai morrer né, ele também tava ciente disso e não era um Fusca, não era uma Kombi, era uma Santanna Quantum e eu abri uma exceção no canal porque ele queria deixar o registro dele da paixão que ele tinha pelo carro dele né.

Acho que foi a partir daquele cara que eu virei a chave da minha cabeça que eu tinha que realmente me preocupar com as pessoas, com a história das pessoas e não em gravar os carros daqueles caras milionários e não sei o que.

Confira abaixo a entrevista completa no Podcast Juliana Rangel News: