Karina, a artífice de sonhos: Da advocacia aos eventos, uma trajetória de paixão e desafios - Juliana Rangel

Karina, a artífice de sonhos: Da advocacia aos eventos, uma trajetória de paixão e desafios

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Karina Gonçalves, graduada em Direito, trouxe seu talento para Ribeirão Preto ao iniciar sua carreira em um escritório de advocacia. Porém, seu coração sempre bateu mais forte pelas festas, e hoje ela transformou essa afinidade em profissão

Na entrevista, Karina compartilhou sua fascinante jornada, que iniciou nos corredores da advocacia e e acabou parando na área de festas. Com 13 anos de experiência, ela revela os desafios enfrentados durante a pandemia, os segredos para lidar com a lista de convidados e as nuances que transformaram cada casamento em uma celebração única. Entre detalhes de guardanapos e cores de trajes, Karina revela como a paixão por realizar sonhos a manteve firme, mesmo nos momentos mais desafiadores.

Juliana: Eu queria que você compartilhasse conosco quando você saiu do direito, e, de repente você vai para uma área de festas?

Karina: Eu era muito jovem quando escolhi minha profissão aos 17 anos, entrei na faculdade de direito. Escolhi essa área porque gostava da parte de humanas, mas a festa sempre esteve no meu sangue. Eu nasci gostando de festas.

Juliana: Você atuou por quanto tempo no direito?

Karina: Na verdade, me formei aos 23 para 24 anos. Terminei o ensino médio e fui direto para a faculdade, às vezes sem ter certeza do que queria seguir.

Juliana: E como você fechou o ciclo da advocacia para entrar no ramo de eventos?

Karina: Quando eu estava grávida, continuei atuando um pouco, mas depois que minha filha nasceu, não fui mais para o escritório. Dediquei-me a cuidar dela enquanto era pequena.

Juliana: Nos finais de semana, são dias mais intensos de trabalho, né?

Karina: Sim, mais trabalho. Eu costumava deixar os domingos livres para serem meu sábado, mas a demanda era alta. Executar um casamento demanda tempo, e cada evento é único, então sempre havia algo novo para planejar.

Juliana: Com 13 anos de experiência, você ainda gosta de estar presente nos eventos até de madrugada?

Karina: Amo. Posto vídeos cuidando dos detalhes porque é minha paixão. Com o tempo e com a minha equipe, tenho mais segurança. Eles estão comigo desde o início, e agora tenho pessoas de confiança para assumirem meu lugar quando necessário.

Juliana: E sobre convidar quem não foi convidado?

Karina: Não convidar é complicado. Você quer convidar todo mundo, mas é preciso seguir seus limites. Minha dica é ser honesto e explicar que, devido à limitação, você está chamando apenas os mais próximos.

Juliana: E sobre a quantidade de doces para levar para casa?

Karina: Normalmente, há uma quantidade de guardanapos a mais, que são embalados com os doces para levar para casa. Assim, você não precisa se preocupar em levar os doces extras em mãos.

Juliana: Convidado ir de preto ou branco em uma festa de casamento pode?

Karina: Branco não, pois a noiva é a estrela. Preto pode ser aceitável. Muitas pessoas optam por essa cor, mas é bom evitar cores muito escuras.

Juliana: E levar o presente em mãos na festa de casamento, pode?

Karina: O ideal é não levar. É melhor seguir as instruções do convite e entregar o presente antes do evento, se possível, à equipe de cerimonial.

Juliana: Existe um tempo mínimo para contratar a execução de uma festa?

Karina: Para casamentos, a maioria costuma contratar com pelo menos um ano de antecedência. Com festas menores, algumas pessoas arriscam menos tempo, mas é mais raro.

Assista a entrevista completa no nosso canal do Youtube:

Juliana: Karina, durante toda essa trajetória, você passou por um momento difícil na pandemia, certo?

Karina: Sim, a pandemia foi um desafio para o setor de eventos. Para mim, foi um marco na vida. Eu estava bem estruturada, com uma loja de decoração, vendendo muito bem. De repente, tudo parou. Foi um momento difícil, mas também uma oportunidade para eu repensar e reavaliar minha vida.