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Grandes distâncias ou frequentes frenagens? Entenda o que mais afeta a durabilidade do motor
Compartilhe:Descubra como os modos de condução de um veículo na estrada e no “trânsito” podem interferir no motor
Com o início das festas de fim de ano, começam as tradicionais viagens; seja para visitar parentes ou amigos, as longas distâncias tornam-se parte do itinerário do viajante, deixando de lado o “anda e para” da cidade. Mas, afinal, o que é mais prejudicial para o motor de um carro? Um longo percurso em pleno funcionamento do veículo ou o acelerar e frear de um engarrafamento?
Segundo o último levantamento de final de ano feito pela concessionária Ecovias, que administra o sistema Anchieta e Imigrantes, interligando a capital paulista ao litoral do estado, mais de um milhão de carros desceram para a praia no período.
A diferença entre longas e curtas distâncias é retratada na compra de um veículo seminovo, muitos vendedores utilizam a máxima “essa quilometragem é de estrada”, para exaltar a forma como o carro foi conduzido. De acordo com Denilson Barbosa, técnico em lubrificantes o modo de condução pode até ajudar na performance de um motor, mas sua durabilidade e condições estão mais atreladas ao calendário de manutenção do veículo.
“A utilização do carro em estradas, em teoria, pode sim oferecer condições mais suaves de condução, fazendo com que o carro trabalhe melhor, atingindo uma temperatura ideal de funcionamento. Mas na prática, isso deve sempre estar atrelado à questão de manutenção do veículo que precisa ser feita de maneira correta e sempre e seguindo o manual do proprietário”, comenta.
O efeito “anda e para” no motor
O constante ciclo de “anda e para” pode ser uma forma de desgaste para o motor, prejudicando-o principalmente quando forçado a trabalhar em elevadas temperaturas, além de diminuir a eficiência dos combustíveis e causar acúmulos de sujeira em várias partes. Essa consequência pode ser piorada caso não seja utilizado um óleo lubrificante correto e que atenda às especificações descritas no manual do veículo.
“Existem diferenças entre a lubrificação de um veículo conduzido em estrada e outro no trânsito. No “anda e para” o motor trabalha em constante marcha lenta, o que influencia diretamente no fluxo do óleo, consequentemente em sua lubrificação. Já na estrada, o veículo tende a fluir melhor, potencializando o fluxo de óleo lubrificante e consequentemente sua lubrificação será melhorada. É válido lembrar que a qualidade do óleo lubrificante é fundamental para um bom desempenho do motor, juntamente com as condições de manutenção em dia”, afirma.
O tipo de óleo e sua troca necessária
Os óleos sintéticos tendem a ter intervalos de trocas maiores, devido sua proteção, isso em relação há um óleo mineral por exemplo, todavia, seguir as recomendações dispostas no manual podem potencializar a utilização do veículo.
O período de troca de óleo está atrelado a quilometragem e ao tempo desde a última troca realizada e não pela forma de condução, no entanto, em condições severas de utilização, compreendendo somente a utilização em engarrafamentos, por exemplo, pode ser recomendado a troca do lubrificante, diferente de um veículo conduzido em estradas.
“Carros que rodam na estrada tendem a ter desgastes menores em algumas peças como freio e embreagens por exemplo, já carros que rodam em trânsito ou engarrafamentos tendem a ter, além de desgastes maiores nessas peças, um intervalo de troca de óleo e filtros maiores, devido a utilização em condições severas de condução”, finaliza.