This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Janeiro roxo traz à tona a conscientização sobre a Hanseníase
Compartilhe:No primeiro mês do ano, o Brasil assim como muitos países, destacam o janeiro Roxo
em alerta para o combate e a conscientização para a Hanseníase. A campanha
promovida pelo ministério da saúde, consiste em diversas iniciativas de
conscientização sobre a doença.
A Hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica
causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. No Brasil, ela é considerada um problema
de saúde pública, especialmente em algumas regiões que apresentam altas taxas de
incidência. O país ainda registra um número significativo de novos casos anualmente.
De acordo com a médica, Gabriela Morales, a Hanseníase é uma doença que afeta a
pele, nervos periféricos, mucosas e olhos, levando a incapacidades físicas e a
marginalização social.
Foto: Banco de Imagens
“A transmissão ocorre, principalmente, por meio de secreções respiratórias de
indivíduos infectados, sendo mais comum em locais com muitas pessoas e condições
inadequadas de sociabilidade. Apesar de ter cura com a administração de
poliquimioterapia, a falta de informação e o preconceito ainda dificultam o
reconhecimento e o tratamento precoces. ” afirma a médica.
O Brasil tem enfrentado nos últimos anos, um desafio persistente no controle da
hanseníase. O Ministério da Saúde faz campanhas de conscientização e rastreamento,
mas as taxas de detecção continuam elevadas, especialmente nas regiões Norte e
Nordeste.
MAIS SOBRE SAÚDE: ASSISTA AQUI
Em Ribeirão Preto, também existem desafios nesse contexto. Em 2023 houve um
aumento do número de novos casos, em relação a 2022. Esse aumento é preocupante,
uma vez que a detecção precoce é fundamental para evitar a evolução da doença e
suas sequelas. A taxa de detecção embora menor em comparação com outras regiões
do Brasil, ainda é significativa e aponta para a necessidade de um trabalho mais efetivo
na vigilância e na educação em saúde.
Os sintomas iniciais, que incluem manchas na pele, perda de sensibilidade e fraqueza
muscular, são frequentemente minimizados, resultando em diagnósticos tardios. O
tratamento é gratuito e disponível na rede pública de saúde, mas a conscientização
sobre a doença ainda precisa ser ampliada para que mais pessoas procurem
atendimento.
“O objetivo do janeiro roxo é conscientizar a população sobre formas de contágio,
tratamentos e importância do diagnóstico precoce. Por isso é importante sempre
ficarmos atentos e procurar um profissional sempre que necessário. ” conclui Gabriela.