Mariane Souza, ex participante do Masterchef comenta sobre trajetória dentro do programa
Compartilhe:Assim que foi eliminada do programa, Mariane postou nas redes sociais uma receita em homenagem à cantora e ex-BBB Juliette, que rendeu elogios e até um encontro com a vencedora do reality
Após uma seletiva com mais de 35 mil pessoas, Mariane Souza participou da 10ª temporada do MasterChef Brasil. Morando atualmente em Ribeirão Preto, Mariane é bancária e natural de Serrana.

Juliana: Como foi participar da 10ª edição do Masterchef, Mari?
Mariane: Falar sobre o Masterchef é reviver a maior emoção da minha vida. Lembro-me de brincar, dizendo que minha maior emoção tinha sido saltar de paraquedas. No entanto, ao receber a ligação informando que eu participaria das competições, passaria pela seletiva e, finalmente, ao receber o avental, percebi que representar tantas pessoas não tem preço.
Juliana: Como foi o processo de se inscrever no Masterchef, então?
Mariane: No início, relutei, pois sempre tivemos que nos autossabotar. Dada minha história de vida, as críticas constantes faziam-me duvidar. Amigos e eu falávamos sobre a ideia, e eles insistiam, destacando meu talento culinário. Diziam que eu tinha o dom para a gastronomia, e isso me impulsionou.
Juliana: E quando você entrou, como foi a reação?
Mariane: Na verdade, foi desafiador. Eu não podia revelar nada, era total sigilo. Se alguém soubesse, estaria fora da competição. Ao comunicar meu chefe, pedindo para ir a São Paulo, expliquei a importância da oportunidade. Ele, confiante, permitiu.
Juliana: Quanto tempo durou o processo seletivo?
Mariane: Foram 10 dias.
Juliana: Quando segurou o avental pela primeira vez, qual foi a sensação?
Mariane: Não há muitas palavras para descrever. Quando o chef Rodrigo Oliveira entregou o avental, mencionando delicadeza e ousadia, senti-me surpresa. Minha perna ficou tão trêmula que mal consegui pegar o avental. Foi como se um filme passasse diante dos meus olhos.
Juliana: O que o Masterchef ensinou a você após a edição, especialmente como mulher?
Mariane: Tudo! Foi uma experiência de amadurecimento. Ao assistir, percebo a Mari no Masterchef e a Mari atual, e vejo meu crescimento em todos os aspectos. Cresci no âmbito profissional e pessoal, aprendendo a identificar intenções maliciosas e especulações nos bastidores do programa.
Juliana: De onde vem seu dom culinário e seu gosto pela culinária?
Mariane: Acredito que o dom é um presente de Deus, e, nesse sentido, herdei da minha mãe. Se for algo divino que entra em nossas vidas, considero-me extremamente abençoada.
Juliana: Como é o confinamento?
Mariane: A gente fica num hotel, mas cada um no seu quarto. A gente não tem muito contato há muito tempo, né? Isso é para focar no programa. Você não quer fazer muita coisa nos intervalos que davam e tal, né? A produção permitia a nossa folga.
Juliana: Dos chefes, quem dos três ali você sonha em trabalhar?
Mariane: Helena Rizzo. Eu falo isso porque a acho uma pessoa humana. Eu a sigo como chefe há muitos anos, ela já era uma referência para mim antes. Ela é uma referência em tudo.
Juliana: Qual era o seu maior desafio no Masterchef?
Mariane: No Masterchef, meu maior desafio foi lidar, primeiro, com as câmeras. Mas o segundo maior foi o controle emocional e a inteligência emocional.
Juliana: Como foi a sua eliminação?
Mariane: Minha irmã estava passando por um processo difícil de depressão. Ela teve um problema muito sério, uma depressão muito grave que eu achei que fosse perdê-la. Eu recebi a notícia no programa e isso me desestabilizou totalmente, tirou meu foco. Eu pensava, “Não sei o que vou fazer agora. Imagina se eu perco, minha irmã…” Claro que as pessoas me falam que isso deveria ter me dado mais força para continuar, mas a forma como recebi a informação foi avassaladora.
Juliana: Você fez uma receita em homenagem à Juliette?
Mariane: Começou assim: ficávamos falando, “Quem você gostaria que viesse como convidado?” As pessoas foram falando, soltaram Duda Beach, Marina cena. Quando chegou a minha vez, eu falei “Juliette. Sou muito fã” e contei. Quando saí, a Band fez uma entrevista e as meninas lá da Band já sabiam porque eu falava isso lá. “Quem você quer cozinhar um dia?” Eu falei, “Eu quero cozinhar para Juliette e quero ser amiga dela. Juliette, vamos ser amigas.” Eu dei essa entrevista e saí do programa. Nesse dia, eu estava no show, assistindo. Foi incrível. Minha assessora falou, “Há uma possibilidade de você conhecer a Juliette.” Eu falei, “então, eu preciso beber.”
Assista a entrevista completa em nosso canal do Youtube:
Juliana: Quais são seus planos pós Masterchef agora?
Mariane: Olha, eu ainda estou me adaptando a tudo que está acontecendo. É muito, eu sei que assim é singelo. Eu sei que as pessoas vão dizer, “Ah, mas tem tantos seguidores.” Mas eu tinha 274 seguidores, não tinha Twitter, e tudo que acontecia na minha vida aconteceu aqui. Eu vibrava com as coisas que aconteceram aqui, eu não ia para a rede social. Agora, me adaptar às redes sociais é um pouco desafiador. Então, isso é muito desafiador e meu plano de vida é conseguir me adaptar às redes sociais, que é o primeiro. O segundo é viver disso, né? Aproveitar esse dom para a gastronomia.